Quanto tempo leva para transformar auxílio-doença em aposentadoria? Após a Reforma da Previdência, os prazos para isso acabaram se alterando.
Porém, é importante lembrar que, para manter o benefício, é necessário realizar perícias eventuais, garantindo a sua segurança financeira.
Além disso, entender se é possível a mudança, e o que é preciso para realizá-la, também são pontos essenciais para garantir o acesso ao benefício.
Por isso, no texto abaixo, você vai descobrir tudo o que precisa para transformar o seu auxílio-doença em aposentadoria. Venha conferir!
É possível transformar auxílio-doença em aposentadoria?
Sim, é possível transformar o auxílio-doença em aposentadoria, desde que você respeite os critérios exigidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A partir disso, você pode solicitar a conversão, caso não realize o procedimento de maneira automática.
Porém, além desse ponto, também é necessário passar por perícias médicas, além da análise de documentos sobre o seu caso.
Enfim, o benefício por incapacidade está acessível para quem já recebe o auxílio-doença, desde que se respeite prazos e outros pontos a mais.
Para quem pretende contar com um benefício até o fim da sua vida, ajudando nos gastos financeiros, a conversão para a aposentadoria é sempre interessante.
Quanto tempo leva para transformar auxílio-doença em aposentadoria?
Mas afinal de contas, quanto tempo leva para transformar auxílio-doença em aposentadoria? É preciso analisar alguns fatores antes de dar essa resposta.
Primeiramente, vamos entender como o procedimento era feito antes da Reforma da Previdência.
Antes, para fazer a transformação, basta receber o auxílio por um período de 2 anos e então a troca era permitida.
Contudo, após a Reforma, além dos 2 anos de recebimento do auxílio-doença, você também vai precisar de outros pontos.
Um deles, e o mais importante, é que você precisa ter contribuído pelo menos 12 vezes para o INSS.
Sem as contribuições como trabalhador, infelizmente, você não vai conseguir fazer a conversão de auxílio para aposentadoria.
Além disso, é claro, você precisa, no momento da solicitação, estar cumprindo com os requisitos para continuar recebendo o auxílio.
Outro ponto importante é que o processo de conseguir a conversão pode demorar meses para que finalize.
Isso porque tudo vai depender do tempo de análise do INSS, além dos agendamentos das perícias eventuais que eles exigem.
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Enfim, em caso de dúvidas, ou de desrespeito aos seus direitos, a consulta a um advogado é interessante para que você analise opções para o seu caso.
Quando o perito sugere aposentadoria por invalidez?
O perigo sugere a mudança para aposentadoria por invalidez quando avaliar seu caso e constatar a incapacidade permanente de trabalhar.
Isso é feito por meio de perícia médica, onde analisam o seu estado de saúde, além dos requisitos do benefício que você deseja.
Caso verifiquem que, no seu caso, não existe a possibilidade de continuar trabalhando, então o perito sugere esse tipo de aposentadoria.
Porém, também é necessário avaliar documentos, como o laudo médico, o que vai garantir o acesso ao seu benefício.
Enfim, para garantir o acesso ao auxílio-doença, é preciso passar por perícias feitas de maneira frequente, e é em uma delas que irão te informar sobre.
Contudo, se você já sabe sobre essa possibilidade, e do que precisa para a conversão, não deixe de buscar essa alternativa.
Entretanto, é interessante destacar que, para se aposentar por invalidez, é preciso que você não tenha condições de trabalhar em nenhuma área.
Por isso, a avaliação pode levar um pouco mais de tempo do que o esperado, podendo chegar a até meses o processo inteiro.
Como solicitar que um auxílio-doença se transforme em aposentadoria?
Para solicitar a mudança de auxílio-doença para aposentadoria, o trabalhador pode tomar algumas ações que facilitam o problema.
Depois de verificar se você respeita os requisitos, é possível fazer a solicitação de maneira digital, seguindo os passos abaixo:
- entre no Meu INSS e clique na opção de “Entrar com gov.br” para fazer login com seus dados;
- em seguida, pesquisa por “Benefício por Incapacidade” e então solicite a realização de uma nova perícia;
- anexe os documentos que solicitarem e então aguarde pela avaliação feita pelo INSS para dar prosseguimento na perícia.
Após isso, o instituto vai analisar o seu pedido com base nos documentos e na perícia que realizarem.
O seu estado de saúde, além dos documentos apresentados, são analisados no momento de verificar o seu pedido.
Enfim, caso neguem o seu pedido, saiba que uma ação judicial, em conjunto com um advogado, pode te ajudar a contar com seus direitos.
A aposentadoria por invalidez vale mais a pena do auxílio?
Isso vai depender de cada caso, pois, dependendo da natureza do afastamento, esses pontos precisam de análise.
O auxílio-doença, por exemplo, conta com um valor de 91% das médias de contribuições do trabalhador.
Já no caso da aposentadoria por invalidez, esse valor é de 60% mais possíveis acréscimos que iremos verificar no próximo tópico do nosso texto.
Contudo, também é preciso analisar a questão da duração, já que não pagam o auxílio-doença até o fim da vida do trabalhador, como acontece com a aposentadoria.
Logo, é preciso levar em consideração todos esses pontos para verificar qual dos dois acaba sendo mais interessante para o seu caso.
Qual o valor da aposentadoria por auxílio-doença?
O valor da aposentadoria nesses casos acaba seguindo a mesma lógica do que acontece em outros tipos de aposentadoria após as mudanças da Reforma.
De maneira geral, podemos afirmar que o trabalhador, após se aposentar, vai receber 60% do salário de benefício, além de acréscimos.
Os acréscimos são de dois pontos a cada ano em que o trabalhador atuou a mais do que o básico para conseguir o acesso ao benefício de aposentadoria (em condições “normais”).
Ou seja, se o homem trabalhou 20 anos, requisito mínimo, ele vai conseguir acréscimos de 2% no valor a cada ano que ultrapassar esse mínimo.
Além disso, no caso das mulheres, esse mínimo é de 15 anos, e o cálculo do acréscimo é o mesmo, já que também adicionam 2%.
Enfim, por esse motivo, não é possível afirmar o valor fixo desse tipo de aposentadoria, afinal de contas, varia de acordo com cada situação.
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